No começo do século 19, o hipismo se resumia em montar no cavalo e pular cerca, literalmente. As primeiras mudanças só passaram a surgir no século seguinte. Em 1902, dois anos depois do esporte participar pela primeira vez de uma Olimpíada, o italiano Federico Caprilli introduziu cercas seguidas uma das outras e os torneios começaram a serem disputados com 15 e 20 obstáculos (cercas). Até então, o esporte era dividido em saltos longos e saltos altos, categorias que acabaram desaparecendo anos depois com o surgimento do CCE (Concurso Completo de Equitação) e adestramento.
Por se tratar de um animal muito usado nos exércitos até metade deste século, os militares praticamente dominaram as competições até 52, quando um civil francês, Pierre Jonqueres d'Oriola, acabou com a hegemonia militar ganhando o ouro em Helsinki. Em 56, foi a primeira vez que uma mulher _ a inglesa Patricia Smythe_ ganhou uma medalha no esporte. O bronze, por equipes.
O hipismo passou a ganhar mais notoriedade na década de 30. Assim como o nado sincronizado, parou nas telas de cinema de Hollywood. Mas o esporte ficou limitado à elite da sociedade. Em 32, o japonês Takeichi Nishi apareceu num filme com Charlie Chaplin, Douglar Fairbanks e Mary Pickford. O atleta, porém, acabou morrendo na Segunda Guerra Mundial, num ato suicida.
Em 56, a Alemanha passou a dominar o esporte, mas logo começou a dividir espaço com os ingleses, que também passaram a ter mais controle com os animais. Mas, na década de 90 algumas surpresas surgiram, principalmente vinda do Brasil. Rodrigo Pessoa é o atual tricampeão mundial.
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